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Nepal: manifestantes pedem dissolução do Parlamento – 11/09/2025 – Mundo


Os organizadores dos protestos do Nepal pediram nesta quinta-feira (11) a dissolução do Parlamento, após protestos que já deixaram 34 mortos e levaram à renúncia do primeiro-ministro K.P. Sharma Oli, do Partido Comunista.

O grupo também defende que a ex-presidente da Suprema Corte Sushila Karki, 73, assuma como primeira-ministra interina. Os atos eclodiram após uma proibição do uso de redes sociais no país anunciada na semana passada —a decisão foi revogada após os confrontos.

Karki foi a primeira mulher nomeada chefe da Suprema Corte do Nepal em 2016 e hoje está aposentada. Seu nome foi proposto ao presidente e ao Exército pelos líderes do movimento dos protestos, segundo um representante dos manifestantes, Ojaswi Raj Thapa.

“Não estamos tentando dissolver a Constituição”, afirmou Thapa. “Talvez precisemos de algumas mudanças, mas não queremos dissolvê-la.”

Karki teria concordado em assumir a liderança interina, e esforços estão sendo feitos para encontrar uma via constitucional que permita sua nomeação, disse à Reuters uma pessoa familiarizada com o assunto, sob condição de anonimato.

Segundo a mídia local, a magistrada estava em negociações com o presidente do país, Ramchandra Paudel, e o chefe do Exército, Ashok Raj Sigdel. Paudel prometeu nesta quinta (11) encontrar uma solução para a atual crise “o mais rápido possível”.

O Exército anunciou que já capturou 200 presos que fugiram da prisão de Dilli Bazar, em Katmandu, após o local ter sido incendiado em meio aos confrontos.

Os atos ficaram conhecidos como os protestos da “geração Z” (os nascidos de 1995 a 2010) por reunir adolescentes e jovens na faixa dos 20 anos. Eles eclodiram após uma proibição do uso de redes sociais no país anunciada na semana passada —a decisão foi revogada.

Os manifestantes atearam fogo no Parlamento e em casas de membros do governo.

Após dois dias de confrontos, o Exército retomou o controle da capital, Katmandu, que está sob toque de recolher. Alguns serviços essenciais na cidade haviam sido retomados, mas soldados continuavam patrulhando as ruas silenciosas enquanto lojas, escolas e faculdades permaneciam fechadas.

A atual crise teve início com a divulgação de vídeos virais nas redes sociais contra os “nepo babies” da elite do país, filhos de políticos que ostentam vida luxuosa na internet e cujos pais são acusados de corrupção.

O governo de Oli respondeu às críticas proibindo 26 redes sociais de operar no Nepal, incluindo Facebook e YouTube. A decisão serviu de estopim para as manifestações. Nem a renúncia de Oli foi o bastante para acalmar os manifestantes, que passaram a fazer novas exigências —como o fim da corrupção e mais empregos para jovens.

Durante anos, a falta de empregos no Nepal levou milhões de pessoas a procurar trabalho em lugares como Malásia, Oriente Médio e Coreia do Sul, principalmente em canteiros de obras, para poder enviar dinheiro para casa.

Encravado entre a Índia e a China, o Nepal tem lutado contra a instabilidade política e econômica desde que os protestos levaram à abolição de sua monarquia em 2008.



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