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terça-feira , 7 outubro 2025
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Greta acusa Israel de tentar “eliminar” população de Gaza



A ativista sueca Greta Thunberg acusou Israel de “tentar eliminar” toda uma população na Faixa de Gaza, ao chegar ao aeroporto de Atenas com um grupo de 135 membros da Flotilha Global Sumud, que foi deportado nesta segunda-feira (6), após ter sido detido em direção ao enclave palestino na semana passada pela Marinha de Israel.

Na declaração a repórteres, Greta voltou a acusar o país de “maus-tratos” durante o tempo de detenção, apesar do governo israelense ter rejeitado essas alegações.

“Eu poderia falar por muito tempo sobre os maus-tratos e abusos que sofremos durante nossa prisão, mas essa não é a história”, disse a ativista à imprensa no aeroporto, onde os membros da flotilha foram recebidos por centenas de pessoas com bandeiras pró-palestinas e cartazes contra o “genocídio”.

Greta disse que a comunidade internacional deve se concentrar no fato de que “enquanto Israel intensificava seu genocídio e destruição em massa” para tentar “eliminar uma população inteira”, violou o direito internacional ao impedir que a ajuda humanitária que a flotilha levava entrasse no enclave palestino onde, segundo ela, “as pessoas estão morrendo de fome”.

O Ministério das Relações Exteriores de Israel anunciou na rede social Χ nesta segunda-feira que deportou mais “171 provocadores da frota Hamas-Sumud” em voos para Grécia e Eslováquia.

Os deportados são cidadãos de Grécia, Itália, França, Irlanda, Suécia, Polônia, Alemanha, Bulgária, Lituânia, Áustria, Luxemburgo, Finlândia, Dinamarca, Eslováquia, Suíça, Noruega, Reino Unido, Sérvia e Estados Unidos.

“Nenhum canto do mundo está livre sem uma Palestina livre” e “nenhuma cooperação com o Estado assassino de Israel”, podia-se ler em uma das faixas levantadas pelos manifestantes dentro do aeroporto.

Muitos dos ativistas, incluindo Greta Thunberg, passarão a noite em Atenas, já que não há voos nesta segunda-feira para seus países de origem.

Greta afirmou ainda que os países têm a “obrigação legal” de “agir” para evitar que ocorra um “genocídio”, o que significa “acabar com a cumplicidade, exercer pressão real e interromper as transferências de armas” para Israel.

“Não estamos vendo isso, não estamos vendo o mínimo por parte de nossos governos. Nossos sistemas internacionais estão traindo os palestinos”, disse a ativista, que acrescentou que nunca compreenderá “como os seres humanos podem ser tão maus a ponto de matar deliberadamente de fome milhões de pessoas”.



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