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Deputada do PT e ativista brasileiro estão em flotilha interceptada



A deputada federal Luizianne Lins (PT-CE) e o ativista brasileiro de esquerda Thiago Ávila estão entre os participantes dos barcos que integram a chamada Flotilha Global Sumud, interceptada nesta quarta-feira (1º) pela Marinha de Israel no Mediterrâneo.

O comboio, apoiado por diversos militantes de esquerda de mais de 40 países e pela ativista sueca Greta Thunberg, navegava em direção à Faixa de Gaza quando recebeu ordem para mudar de rota.

Em comunicado, o Ministério das Relações Exteriores de Israel disse que “a Marinha israelense entrou em contato com a flotilha Hamas-Sumud e pediu que mude de rumo. Israel informou à flotilha que ela está se aproximando de uma zona de combate ativa e violando um bloqueio naval legítimo”.

Apesar do alerta, os barcos seguiram navegando e foram abordados. O perfil do ativista Thiago Ávila no Instagram disse que “nossas embarcações estão sendo interceptadas ilegalmente. As câmeras estão fora do ar e as embarcações foram abordadas por forças israelenses”. Já a conta da deputada Luizianne Lins acusou no X Israel de agir “de forma ilegal e autoritária” e disse que acionou autoridades brasileiras e organismos internacionais.

Segundo relatos da própria Flotilha Global Sumud, nove embarcações já foram interceptadas por Israel, entre elas a embarcação Flórida, que teria sido atinginda por embarcações militares israelenses. Ativistas alegam ainda que canhões de água foram usados contra as embarcações, mas confirmaram que nenhum participante ficou ferido. Israel não confirma a informação.

Pela lei israelense, estrangeiros que tentam furar o bloqueio de Gaza podem ser deportados em até 72 horas. Em junho deste ano, a Marinha israelense já havia interceptado a embarcação Madleen, da chamada Flotilha da Liberdade de Greta, que também tentava furar o bloqueio naval de Gaza. Na ocasião, 12 ativistas foram levados para Israel, entre eles o brasileiro Thiago Ávila. Quatro aceitaram a expulsão voluntária, enquanto os demais permaneceram detidos, passaram por audiências judiciais no país e posteriormente foram liberados.

Israel mantém um bloqueio naval e terrestre sobre Gaza com objetivo de impedir o contrabando de armas para o grupo terrorista Hamas. O governo israelense acusa a Flotilha Global Sumud de ter vínculos diretos com o Hamas.

Segundo Israel, há documentos que apontam essa ligação, incluindo uma carta de 2021 de Ismail Haniyeh, então líder do grupo terrorista palestino, enviada à Conferência Popular para Palestinos no Exterior (PCPA), organização descrita por Israel como uma frente política ligada ao Hamas. As autoridades afirmam ainda que a flotilha atua “em coordenação com o Hamas sob pretexto civil”, navegando sem autorização e em violação do direito internacional.





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