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Lar Esportes Como é possível aliar o veganismo ao fisiculturismo? – 30/01/2025 – Músculo
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Como é possível aliar o veganismo ao fisiculturismo? – 30/01/2025 – Músculo


É comum associar o veganismo a uma dieta restritiva e carente em proteínas – o macronutriente mais visado no meio “fitness”. No entanto, isso é uma falácia para Guilherme Abomai, fisiculturista da categoria “open” que fará sua estreia profissional no Arnold Classic South America em abril.

“A partir do momento em que eu comecei a comer mais vegetais, notei melhoras no meu humor, no meu sono, na minha disposição, na minha recuperação e na minha qualidade de pele”, destaca o atleta, nutricionista e jornalista em entrevista exclusiva ao blog.

Competidor desde 2016, Abomai seguia o protocolo alimentar tradicional do fisiculturismo – com altas quantidades de proteína de origem animal – até 2021, quando teve que repensar seu estilo de vida devido a problemas no trato gastrointestinal.

“Eu fazia aquela dieta básica e monótona, minhas refeições eram basicamente arroz com frango ou ovo (…) na época, eu e meu então treinador entendemos que, para mim, seria benéfica uma alimentação com mais vegetais e frutas. Isso foi uma mudança estrondosa na minha qualidade de vida. Com o tempo, fui tirando do meu protocolo os alimentos de origem animal e substituindo-os por alimentos de origem vegetal”, lembra o fisiculturista.

Mesmo após tratar o problema e ter a possibilidade de voltar a se alimentar como antigamente, o atleta profissional decidiu seguir sendo vegano: “Isso não aconteceu pois eu entendi o que era o veganismo. A filosofia fez sentido para mim e eu a adotei (…) eu costumo dizer que fui jogado para o veganismo por conta da saúde, mas o que me manteve nele é a filosofia. Esse estilo de vida é muito ligado à sustentabilidade, à empatia com os animais, e tudo isso faz muito sentido para mim.”

Para obter a quantidade de nutrientes necessária para a sua profissão, Abomai se utiliza de diversos alimentos. Segundo o atleta, suas principais fontes são as proteínas isoladas provenientes do amendoim, da soja e da ervilha, bem como tempê, carnevale e levedura nutricional, por exemplo.

De acordo com o fisiculturista, a maior dificuldade de aliar o esporte com o veganismo é o contato com o público: “Pouquíssimas pessoas sabem, de fato, o que é o veganismo. Muitos não sabem, e por isso criticam.”

Embora o profissional tenha se tornado uma referência em sua área, ele é alvo de diversas críticas nas redes sociais. “Escuto muito coisas como ‘o cara construiu o físico dele sendo onívoro e agora levanta a bandeira do veganismo’ ou ‘esse cara prova que o que importa não é alimentação, e sim os esteroides anabolizantes’, como se eu não precisasse sequer comer para crescer”, afirma.

O fisiculturista ressalta que a maior parte das críticas acontece no âmbito digital e que nunca teve que lidar com um “hater” pessoalmente. Entretanto, ele opina que “o mundo ainda não está preparado para os veganos”.


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