
Logo da Amazon, gigante da tecnologia.
REUTERS/Dado Ruvic/Illustration/File Photo
O grupo americano de comércio digital Amazon anunciou nesta terça-feira (28) a eliminação de 14.000 postos de trabalho, sem revelar em quais regiões do mundo, embora tenha informado que será uma “redução global” vinculada à inteligência artificial.
O anúncio concretiza a vontade do CEO, Andy Jassy, de reduzir custos na empresa, em pleno auge da IA.
“As reduções que anunciamos hoje são uma continuidade dos esforços para nos fortalecer ainda mais ao reduzir a burocracia, eliminar camadas e realocar recursos para garantir que estamos investindo em nossas maiores apostas”, explicou em um comunicado Beth Galetti, vice-presidente de Recursos Humanos e Tecnologia.
“Embora isso inclua reduções em algumas áreas e contratações em outras, significará uma redução geral em nossa força de trabalho corporativa de quase 14.000 postos” afirmou a empresa a dois dias da publicação dos resultados trimestrais.
Na segunda-feira, vários meios de comunicação americanos indicaram que a Amazon estava prestes a iniciar nesta terça-feira os cortes de pessoal, mencionando o número de 30.000 postos de trabalho em todo o mundo.
Segundo a imprensa, os cortes envolvem as funções de apoio ou estratégicas (recursos humanos, publicidade), em um grupo que conta com 1,5 milhão de funcionários e cerca de 350.000 escritórios.
A mão de obra dos armazéns, majoritária dentro da força de trabalho, não será afetada a priori, assegurou Galetti, que falou mais sobre cortes nos escritórios.
“O que devemos ter em mente é que o mundo evolui muito rápido. Essa IA generativa é a tecnologia mais transformadora que vimos desde o surgimento da internet e permite que as empresas inovem com maior rapidez do que antes”, comentou.
Em junho, Jassy disse que o desenvolvimento da IA generativa permitiria a redução do número de funcionários de escritório nos próximos anos.
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